Introdução Nas últimas décadas, a intensa urbanização tem gerado formas complexas de concentração populacional, que conformam grandes aglomerações urbanas. A urbanização em grande escala tem produzido arranjos cujas características superam o porte demográfico e impulsionam processos sócio-espaciais de primazia, polarização, metropolização, periferização, provocando desigualdade e diferenciação no interior das cidades. A estrutura interna dos centros urbanos, neste contexto, constitui um tradicional eixo de investigação da geografia e revela-se cada vez mais importante, nele desvenda-se os processos que caracterizam áreas das cidades via articulação do território às condições sociais da população. O presente estudo, desenvolvido na Coordenação de Geografia (CGEO), foi direcionado no sentido de distinguir em 45 aglomerações populacionais as áreas sociais a partir de uma análise classificatória e utilizando uma base de dados georeferenciada em nível de área de ponderação . A análise de conteúdo contemplou informações sobre população, moradia e logradouro dos domicílios, considerados elementos fundamentais na conformação da desigualdade social e territorial das cidades. Os resultados, para as 45 aglomerações identificadas , compõem um conjunto de informações que inclui: 1. Um mapa, para cada aglomeração, com as áreas de ponderação classificadas nos dez grupos identificados na classificação; de dados para as áreas de ponderação que formam uma matriz geográfica de 3.340 X 21. 3. Um texto que apresenta a metodologia desenvolvida e análise dos resultados. 4. Um texto que caracteriza e descreve os resultados de cada aglomeração.

O objetivo deste trabalho é a recomposição das malhas municipais para os anos censitários desde 1872. Partindo-se do ano mais recente para o anterior, compõe-se uma planilha Excel com o nome do município, obedecendo à grafia da época, associado ao seu código atual e copia-se os valores de população total, urbana e rural quando couber. A genealogia dos municípios é obtida na Enciclopédia dos Municípios, ou no Cidades@, cuja fonte costuma ser a mesma Enciclopédia, ou ainda na tabela de genealogia composta pelo antigo DETRE/DGC. A partir desta planilha a malha municipal é desconstruída no ArcView obter uma visualização das malhas anteriores.